A tarde estendia-se lenta e solarega sobre a cidade e o sol espreguiçava-se molhando os seus raios no rio. Eu já estava farta de ser prisioneira na minha preguiça e sai de casa,sem destino,sem objectivo. Só queria sair de casa e ver tudo à minha volta. Fugi então e o calor abraçou-me dando-me as boas vindas á vida exterior,as pedras da calçada faziam uma vénia á minha passagem e eu não consegui deixar de sorrir ao ver as pessoas apressadas,com tanta vida...
As minhas pernas levaram-me assim até ao Paraíso perdido no meio da cidade,devagarinho foram-se inclinando para me levar a um sítio onde me perco,onde me perco do mundo e não ofereço resistências a um prazer eterno.
São grandes os portões que se abrem defronte a mim e que que convidam a entrar,não hesito nem um segundo,o aspecto exterior e imponente,é um espaço é bastante grande e toda a sua beleza transparece.
Assim,deslizo e um suspiro enche os meus pulmões e esvazia a minha alma de pensamentos maus,agora está tudo bem! A areia faz um barulhinho confortável e algumas plantas já me afagam o cabelo em tom de cumprimentos,ando devagar,muito lentamente,quero apreciar tudo,tudo mesmo,não deixar que me escape nada aos olhos que procuram todos os sinais de beleza viva! Passo,então,as mãos pelos arbustos baixos que estão do meu lado esquerdo,estes arbustos delimitam um caminho,mas eu contorno-os,agora já tenho um local escolhido para me sentar e observar o sol que vai descendo preguiçosamente.
Portanto,encontro um local onde me possa sentar...tenho do meu lado direito um mundo que tenho que descobrir,que vou descobrir um dia,mas,neste momento limito-me a olhar,a ver,a observar.É um espaço que está fechado ao público,por isso ainda não o pude visitar,está cheio de mistérios,zonas ocultas,tão cheio duma tropicalidade,um exotismo que me oferece arrepios sempre que recordo. Tem árvores altíssimas e duas plaquinhas verdes escuras que dizem respectivamente "mata" e "estufa fria". Sempre que estou ali sentada a imaginar mundos paralelos naquele aglumerado de árvores e plantas e flores e ar quente,não posso deixar de pensar como será tudo ali dentro...Tenho a sensação que um pouco de África ou talvez da Amazónia possa estar ali perdido!Tenho então ganas de saltar o portão de ferro e explorar tudo,num mundo só meu,quero ver como é a estufa fria, como é a mata,quero colher flores que não haja num raio de 20 000 kilometros!!
Não posso,decerto,negar de que todo o Jardim é grandioso,tem um certo ar real...quantas princesas terão brincado naquele jardim entregue agora á paixão de namorados que gravam os seus amores "eternos" em paredes?
O ar de fim de tarde envolve a minha alma e sei que tenho que ir embora,ou ficarei presa naquele "locus amenus" para todo o sempre,assim prefiro que ele esteja preso para todo o sempre na minha mente e visita-lo-ei sempre que precisar de fugir de mim mesma.Lá sou absorvida pela calma,pelo exotismo,pela curiosidade e eu,eu,o meu corpo espera por mim no portão...
As minhas pernas levaram-me assim até ao Paraíso perdido no meio da cidade,devagarinho foram-se inclinando para me levar a um sítio onde me perco,onde me perco do mundo e não ofereço resistências a um prazer eterno.
São grandes os portões que se abrem defronte a mim e que que convidam a entrar,não hesito nem um segundo,o aspecto exterior e imponente,é um espaço é bastante grande e toda a sua beleza transparece.
Assim,deslizo e um suspiro enche os meus pulmões e esvazia a minha alma de pensamentos maus,agora está tudo bem! A areia faz um barulhinho confortável e algumas plantas já me afagam o cabelo em tom de cumprimentos,ando devagar,muito lentamente,quero apreciar tudo,tudo mesmo,não deixar que me escape nada aos olhos que procuram todos os sinais de beleza viva! Passo,então,as mãos pelos arbustos baixos que estão do meu lado esquerdo,estes arbustos delimitam um caminho,mas eu contorno-os,agora já tenho um local escolhido para me sentar e observar o sol que vai descendo preguiçosamente.
Portanto,encontro um local onde me possa sentar...tenho do meu lado direito um mundo que tenho que descobrir,que vou descobrir um dia,mas,neste momento limito-me a olhar,a ver,a observar.É um espaço que está fechado ao público,por isso ainda não o pude visitar,está cheio de mistérios,zonas ocultas,tão cheio duma tropicalidade,um exotismo que me oferece arrepios sempre que recordo. Tem árvores altíssimas e duas plaquinhas verdes escuras que dizem respectivamente "mata" e "estufa fria". Sempre que estou ali sentada a imaginar mundos paralelos naquele aglumerado de árvores e plantas e flores e ar quente,não posso deixar de pensar como será tudo ali dentro...Tenho a sensação que um pouco de África ou talvez da Amazónia possa estar ali perdido!Tenho então ganas de saltar o portão de ferro e explorar tudo,num mundo só meu,quero ver como é a estufa fria, como é a mata,quero colher flores que não haja num raio de 20 000 kilometros!!
Não posso,decerto,negar de que todo o Jardim é grandioso,tem um certo ar real...quantas princesas terão brincado naquele jardim entregue agora á paixão de namorados que gravam os seus amores "eternos" em paredes?
O ar de fim de tarde envolve a minha alma e sei que tenho que ir embora,ou ficarei presa naquele "locus amenus" para todo o sempre,assim prefiro que ele esteja preso para todo o sempre na minha mente e visita-lo-ei sempre que precisar de fugir de mim mesma.Lá sou absorvida pela calma,pelo exotismo,pela curiosidade e eu,eu,o meu corpo espera por mim no portão...
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