quinta-feira, julho 14, 2005



Em surdina rastejo pela casa envolto em pó com o calor a apertar os musculos. Uma mão atrás da outra,devagar movo-me na cortina recortada de luz onde me escondo.Procuro a tua sombra lá fora,para onde não posso ir.Sou um bicho,um bicho que me alimento da tua imagem e vivo do teu cheiro.Deito-me no chão e a agua escorre por mim e faz um rio que vai até à rua,onde eu nunca poderei ir.